Mundo VUCA: o que é, como afeta as empresas e como lidar (2024)

Quem nunca teve um momento de reflexão e pensou em como o mundo todo está caminhando cada vez mais rápido comparado a alguns anos atrás? Se você faz parte desse clube, saiba que existe um conceito exato para essa situação: o Mundo VUCA.

Relacionado à rapidez e liquidez com que as mudanças acontecem no mercado e na vida das pessoas, o conceito surgiu em meados da Guerra Fria, no qual o exército americano estava perdido em seu propósito ao mesmo tempo em que lutava por milhares de vidas.

Com o desenvolvimento da era tecnológica e a diversidade de modelos de negócios criados pela necessidade de adaptação à globalização, o conceito foi padronizado há um bom tempo. E para que os empresários saibam lidar de forma resiliente com a instabilidade da modernidade, é necessário compreender todos os aspectos do Mundo VUCA.

Se você chegou até aqui é porque já ouviu falar do termo e quer aprender mais sobre, não é mesmo? Por isso, criamos um conteúdo informativo e esclarecedor sobre tudo que envolve esse padrão de sociedade, explicando o que é, como afeta as empresas e, ao final, daremos 6 dicas para conseguir driblar todos esses problemas.

Continue a leitura e aproveite!

O que é o Mundo VUCA?

VUCA é um acrônimo das palavras volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade, traduzidas para o português. Sucintamente, descrevem a liquidez do mundo em que vivemos atualmente, com mudanças simultâneas, abruptas e instantâneas, que talvez requeiram mais do que podemos oferecer.

Como o Mundo VUCA surgiu?

Como mencionamos brevemente no início desse conteúdo, o conceito de Mundo VUCA teve seus primeiros indícios dentro do exército americano, mais precisamente no período que sucedeu à Guerra Fria, na década de 1990.

O conflito político-ideológico entre os Estados Unidos e a União Soviética polarizou o mundo em dois grandes blocos, um alinhado ao comunismo e outro ao capitalismo.

Nesse contexto, a sigla VUCA era utilizada para descrever os possíveis cenários de guerra a serem enfrentados e, assim, desenvolver planos de contingência para driblar todas as possibilidades inusitadas de ataque opositor.

Mudando para uma visão sociológica, é esperado que em algum momento você já tenha escutado a expressão “modernidade líquida”, não é mesmo? Pois é!

A definição foi criada pelo teórico Zygmunt Bauman, em 1992, que presumiu que vivemos em uma sociedade onde nada é fixo, ao mesmo tempo em que absolutamente tudo é passível de mudança. Isso quer dizer que temos que estar alerta e preparados para lidar com essas adversidades a qualquer momento.

Outro fator histórico associado ao conceito, mas que mudou o contexto de sua aplicabilidade foi o atentado de 11 de setembro, em 2001. Depois do ocorrido, ficou perceptível que essa instabilidade passou a ser não mais apenas uma questão de guerra, mas também de ideologias, segurança pública, valores e negócios.

Assim, suas aplicações se estendem para o mercado econômico, com ênfase em como o capitalismo colabora, em partes, para que o Mundo VUCA se expanda cada vez mais. A velocidade das mudanças e a hipótese de isso não ser negociável afeta não só o exército, mas também a população mundial.

Tudo isso colabora, ainda, para que, a cada ano, exista um crescimento exponencial da volatilidade do mercado, aumentando o grau de complexidade das demandas em conjunto com a ambiguidade do excesso de informações.

Com o bombardeio de informações ambíguas que precisam ser definidas e analisadas em um tempo desproporcional às suas complexidades, as pessoas adquirem cada vez mais incerteza, instabilidade, ansiedade e falta de pertencimento, resultando em um efeito dominó a caminho da desestruturação da sociedade.

No tópico seguinte, vamos explicar detalhadamente o que cada sigla do acrônimo VUCA quer dizer. Apesar de definir os efeitos negativos de todo o contexto que trouxemos, é essencial compreendê-los para direcionar as atitudes das empresas e fazer com que elas passem pelo momento com a menor dificuldade possível. Vamos lá?

Volatilidade (volatility)

A primeira letra da sigla VUCA se refere a quantidade de constantes e instantâneas mudanças no meio social e econômico. Certamente você já teve a sensação de que tudo está passando mais rápido, ao mesmo tempo, em que nem percebe o que está acontecendo.

Quando percebemos, já se passaram 1 semana, 2 meses, 1 semestre ou 1 ano, e em todo esse tempo nos lembramos de poucas coisas significativas. Esse efeito se dá pela volatilidade das informações e de tudo que temos feito no modo automático.

Esse paradoxo foi criado sem que tivéssemos percebido, pois as mudanças pedem atitudes ágeis, já que, a cada dia, surge uma nova demanda exigente para atender os novos perfis de consumidores e atingir um novo público-alvo. Tudo não basta e queremos cada vez mais!

Não se trata mais apenas de consumir algo necessário ou que realmente precisamos. A jornada do consumidor passou a ter papel ativo na hora de comprar um produto, e ser acompanhada pelas empresas constantemente, pois serviços e produtos que costumavam durar um longo período de tempo passaram a ser obsoletos.

Incerteza (uncertainty)

Já a incerteza, que define a segunda letra da sigla, é autodescritiva. Só de analisar tudo que falamos até aqui já dá para perceber que o mundo virou um lugar difícil de prever e, consequentemente, desenvolvendo aquele sentimento de incerteza constante.

Por conta da volatilidade, é certo que fica cada dia mais complicado fazer previsões e se planejar para eventos futuros, sejam sociais ou econômicos. Não tem como saber de que forma os fatores internos e externos podem moldar os planos pessoais, metas empresariais e o andamento da sociedade.

Essa imprevisibilidade faz com que grande parte da população e das organizações mantenham-se em estado de alerta, com a premissa de “não se arriscar demais”, pois, mesmo com uma imensa quantidade de dados analíticos, não é certo que serão úteis para prever cenários a médio e longo prazo.

Complexidade (complexity)

Por sua vez, a complexidade pode ser considerada como consequência da volatilidade e uma das causas da incerteza. Como vimos, o mundo moderno passa por uma transição tecnológica cada vez mais exigente, onde, além de precisar disparar informações a todo momento, elas não podem ser superficiais.

Ao mesmo tempo, a necessidade de dados sobre o que se consome também tem crescido exponencialmente. Isso resulta no fato de que quaisquer mudanças podem gerar consequências complexas, sejam na cadeia de produção ou na forma de gerenciar as metas e resultados-chave (OKRs) dentro de uma empresa.

Cada vez mais considerações são englobadas em todas as discussões, sejam sociais, econômicas e até sobre estilo de vida. O consumo de um enlatado, por exemplo, pode gerar questionamentos abordados por um grande público, como a nocividade dos industrializados, a poluição e a exploração do trabalho manufaturado.

Quem nunca viu aquele vídeo em uma rede social que fala sobre como produtos de plástico como canudos, pod's e embalagens de shampoo envolvem escolhas nocivas ao meio ambiente como a poluição dos mares, a degradação do sistema ecológico, a morte de animais marinhos e a contaminação por microplásticos?

A população não pode mais, simplesmente, escolher consumir algo sem pensar nas consequências. Quando adquirimos algo, questões culturais, locais e humanísticas são levadas em conta e inúmeras outras escolhas vêm junto com o “comprar um pequeno item”.

Nesse contexto, as empresas também devem direcionar melhor suas escolhas de gestão da cadeia de suprimentos, fornecedores, cultura e ideais, pois um detalhe que vá contra as diretrizes de boas práticas de produção e consumo pode causar grandes repercussões.

Por isso, é importante buscar um conhecimento que vá além de estratégias de marketing de vendas, direcionando a visão interna para propósitos, propostas de valor, movimentos do mercado atual e o perfil do público-alvo da organização!

Ambiguidade (ambiguity)

Por fim, a ambiguidade é o fator resultante de todas as outras definições anteriores: um mundo volátil, que gera um nível descontrolado de incerteza em todos os aspectos pela complexidade de informações, culmina no pensamento de que não existem respostas certas.

Ao mesmo tempo em que não existe uma resposta certa, inúmeros caminhos e possibilidades estão atrelados a cada escolha. O que resta a cada um é decidir conscientemente e optar por um caminho em detrimento de outro.

É óbvio que ao escolher algo estaremos renunciando alguma outra coisa, e isso trará consequências que terão de ser aceitas. Todas essas possibilidades de escolha sem ter como prever o mínimo de resultados é o que chamamos de ambiguidade.

Independentemente de qual escolha os indivíduos fizerem, as possibilidades de interpretação triplicam em conjunto com inúmeros fatores que dificultam os processos de decisão.

Se por um lado o acesso à informação 24h pode trazer bons insights sobre o que estamos consumindo para estarmos mais conscientes sobre os impactos causados, uma grande quantidade de dados mal interpretados podem tornar as coisas ambíguas e confundir ainda mais as escolhas, resultando em erros que terão uma grande repercussão.

Bom, talvez agora que explicamos cada conceito detalhadamente e todo o contexto que envolve o Mundo VUCA tenha ficado mais fácil de perceber o impacto que toda essa liquidez traz para a sociedade, né?

Entretanto, não é só a população que sofre negativamente com a volatilidade, ambiguidade, complexidade e incerteza. As empresas também sentem esses impactos negativos e afetam a vida de todos os indivíduos, afinal, consumimos a todo momento.

Por esse motivo, vamos abordar nos próximos temas como o mundo VUCA afeta a produção e o desenvolvimento das empresas, e ao final, alguns insights valiosos sobre como driblar essas dificuldades e sair sem tantas sequelas. Continue conosco e descubra!

Como o Mundo VUCA afeta as empresas?

Devido à abrangência das definições do Mundo VUCA, é perceptível que sua repercussão interfira, principalmente, em todas as decisões tomadas dentro das empresas, sejam micros, pequenas, médias ou de grande porte, independentemente do nicho.

Em alguns casos, o próprio mercado é responsável pelas mudanças rápidas e previsíveis, e em outros, a população. Assim, entram em uma relação paradoxal e interdependente, cada vez mais difícil de se desfazer. Afinal, as alterações de cada setor afetam-se simultaneamente.

Para os indivíduos e empreendedores que têm dificuldades em se adaptar a novos momentos, a situação pode ser mais séria do que parece, afinal, a base do Mundo VUCA é a despadronização de todos os ideais e a quebra de paradigmas desenvolvidos ao longo das décadas.

Mas fique tranquilo! Apesar de não ser fácil, todas essas situações são completamente contornáveis, e o primeiro passo em direção ao sucesso é, resumidamente, desenvolver hard skills para lidar com o mundo em evolução! Mas o que isso quer dizer?

Para sobreviver, as empresas precisam estar dispostas a desenvolver habilidades na mesma velocidade em que são atingidas pelo bombardeio de transformações inusitadas, e para isso, é necessário rever comportamentos, valores e até mesmo a estruturação da organização.

Ficou curioso sobre como fazer isso? Calma! A seguir vamos te dar 6 dicas de como passar pelo contexto VUCA sem grandes dificuldades. Com foco e perseverança, esse vai ser apenas um obstáculo que vai fortalecer o empreendimento e ser um grande diferencial competitivo entre os concorrentes. Pegue a caneta e o papel e não perca nosso passo a passo!

6 dicas para lidar com o Mundo VUCA

Antes de começar, é importante destacar que, para ter sucesso, é necessário desenvolver uma cultura empresarial colaborativa, na qual todos estejam em sintonia para alcançar OKRs estratégicas e assim ter maiores chances de se destacar no mercado competitivo.

Algumas das ações que corroboram para o reconhecimento envolvem a disposição para enfrentar mudanças, agilidade, criar terreno para que a autonomia e inovação se desenvolvam, buscar conhecimento constantemente e ser resiliente no ambiente corporativo.

Agora, vamos para o que interessa: aprender como colocar em prática cada um desses passos!

1. Esteja preparado para diferentes contextos

A primeira dica é estar preparado para as mais variadas possibilidades de mudanças em um contexto ambíguo e volátil. Isso pode parecer confuso de primeira, mas com boas estratégias para desenvolver objetivos e analisar possíveis resultados, sua empresa terá mais chances.

Padronize reuniões semanais, mensais, trimestrais ou semestrais, desenvolva planos de ação para cada caso já vivenciado e, em conjunto com a equipe, desenvolva um planejamento estratégico para driblar situações que ainda acontecerão.

Além disso, não hesite em ver e rever sempre todas as estratégias escolhidas, e com o passar dos dias e com novos conhecimentos, analisar fatores internos e externos que podem alterar o andamento das metas e o curso do mercado econômico mundial.

Estude formas de realinhar as táticas e recolocá-las nos trilhos em tempo hábil, e tenha sempre um plano B para fornecedores, matéria-prima, terceirizações e gestão de estoque.

2. Fique atento às mudanças e seja ágil

Aqui, você pode colocar em prática estratégias que farão a complexidade de informações que tanto falamos ser uma aliada dos seus negócios. Utilize a ambiguidade, também, para desenvolver sua equipe de marketing de conteúdo e publicidade para estar por dentro de todas as tendências.

Quando a organização conta com uma equipe preparada para as adversidades de diferentes contextos, fica muito mais fácil se adequar às mudanças e quaisquer outras situações adversas que impliquem no tumulto de dados e padronização de ideias repetitivas.

Aposte em inovações tecnológicas como ferramentas de segmentação e análises de consumidores, use a geolocalização a favor do desenvolvimento da empresa, conte com a inteligência artificial para potencializar seus negócios e criar anúncios direcionados, e monitore seus clientes e fornecedores.

Com todos esses dados analíticos nas mãos de uma equipe especializada de forma automatizada, você amplia as possibilidades de estar à frente dos concorrentes, prever possíveis riscos e ataques virtuais, desenvolver estratégias de vendas como o cross selling e fidelizar ainda mais seus clientes!

Além disso, foque também em estar antenado com sites relevantes sobre notícias e tendências, influenciadores do seu segmento, movimentações econômicas, concorrência e, principalmente, em ampliar os canais de comunicação com os consumidores para obter feedbacks valiosos.

3. Desenvolva e aumente suas habilidades

A terceira dica deve estar alinhado à dica anterior: ser ágil e estar sempre à frente dos concorrentes e lado a lado da velocidade de informações e inovações. Essa necessidade é tão importante que, atualmente, é quase impossível que um profissional se dê ao luxo de fazer o mesmo de sempre, sem inovar.

A imprevisibilidade e ambiguidade de dados novos disponibilizados incessantemente precisam de indivíduos que estejam preparados para entender as complexidades que os acompanham e torná-las consumíveis em forma de conteúdo, produtos ou soluções.

Assim, as empresas têm o dever de se adaptar rapidamente e suprir a necessidade consumerista da população, ainda mais quando já existe um movimento empresarial com personagens que correm continuamente para vencer uns aos outros.

4. Gerencie sua equipe estrategicamente

Ao mesmo tempo em que os líderes dos empreendimentos se qualificam para ficar à frente dos concorrentes, se destacar no mercado e acompanhar os diferentes comportamentos de consumidores que vêm surgindo, também é necessário alinhar toda a equipe para que exista sincronia nas atividades.

É claro que as formas de gestão tradicionais continuam funcionando. No entanto, jamais devem permanecer com os ideais ultrapassados de serem inquestionáveis e intangíveis. Da mesma forma que a tecnologia se desenvolve, a mentalidade de empreendedor também deve ser proporcional.

Portanto, invista em trazer transparência em todas as metas e caminhos que deverão ser criados para atingir esses objetivos, e aposte em construir um ambiente colaborativo e abrir as portas de interação sempre que possível.

Assim, nenhum colaborador fica de fora e as possibilidades que que existam incongruências e desavenças diminuem drasticamente. Além disso, a agilidade de processos se amplifica e os valores humanísticos da empresa se dissipam em conjunto com a responsabilidade social.

5. Invista no aprendizado constante

A penúltima dica, como o próprio nome já diz, é se destacar ainda mais através do investimento na educação. Percebemos que passar todos os anos no colégio e até na faculdade já não é mais suficiente!

Para conseguir desenvolver uma empresa diferenciada em todos os aspectos e crescer proporcionalmente aos seus sonhos, é essencial buscar cada vez mais conhecimento em todas as áreas da vida e dos negócios, e nunca ficar parado.

Lembra da volatilidade e complexidade do Mundo VUCA? Pois bem! Como tudo muda e cresce disparadamente, uma das melhores formas de lidar com o contexto é simplesmente acompanhando esse movimento e não perder tempo com questões insignificantes.

E se você já passou algum tempo de férias longe da loucura da tecnologia ou até passou apenas um final de semana sem mexer no celular, sabe bem do que estamos falando. Ao voltar, sentiu-se inundado pelo sentimento de que foi deixado para trás e perdeu anos de conhecimento, não é mesmo?

É claro que não dá para estar na mesma velocidade da globalização. Mas estar enturmado com pequenas tendências ou alterações significativas no contexto empresarial e social fazem toda diferença na hora de desenvolver estratégias!

6. Aposte no poder da resiliência

O último ponto mas que pode ser considerado a base para conseguir atingir todas as outras metas que você almeja pessoalmente e para sua empresa é ter resiliência para lidar com as adversidades com sabedoria.

Não tem como esquecermos dos diversos tipos de mercados que pararam de ter movimentação, justamente por não estarem preparados para as adversidades e tendências do Mundo VUCA.

Dentre eles, podemos citar as empresas de táxi que não perceberam falhas e perderam lugar para aplicativos de mobilidade, locadoras de vídeo que não se adaptaram às tecnologias de streaming e muitos outros exemplos.

A resiliência é exatamente sobre isso: ter a capacidade de visualizar os possíveis desafios e, de forma flexível e sábia, se recuperar com as melhores estratégias diante das adversidades trazidas pelo mundo ambíguo, volátil, incerto e complexo.

Quantos pontos para assimilar, não é mesmo? Esse é mais um dos efeitos do contexto VUCA! A diferença é que, neste conteúdo, a quantidade de informações podem ser benéficas para a sociedade e as empresas passarem por momentos difíceis de adaptação.

Apesar de serem dicas um pouco trabalhosas de cultivar, elas se tornam verdadeiras filosofias de vida e negócios se forem incentivadas regular e incansavelmente. No final das contas, as mudanças sempre vão estar em nosso dia a dia, e o melhor que podemos fazer é analisar as possibilidades perceptíveis e não se manter ultrapassado.

Ah, e sabia que, além do Mundo VUCA, também existe seu sucessor, o Mundo BANI? Se você deseja conhecer mais sobre fragilidade, ansiedade, não-linearidade e incompreensão do mundo moderno, não deixe de acessar esse conteúdo. Te vemos lá!

Mundo VUCA: o que é, como afeta as empresas e como lidar (2024)

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